sábado, 27 de abril de 2013

Festival Paralímpico 2013

Publicamos a contribuição do nosso amigo Jorge Amaro sobre evento esportivo para as pessoas com deficiência.


A Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul vem por meio desta, convidar a Instituição de Ensino a participar do evento Festival Paralímpico 2013, que em parceria com os Polos Regionais, busca expandir o Festival Paralímpico para a retomada do desenvolvimento do paradesporto no Estado.

Tendo como objetivo maior, conhecer e resgatar a participação de crianças e adolescentes com deficiência que praticam esportes na cidade do interior do Rio Grande do Sul, identificando os alunos com potencial paralímpico com vistas a preparar delegação que representará o Estado nas Paralímpiadas Escolares.

Com o apoio dos Municípios e Instituições teremos condições de localizar esses atletas e oferecer-lhe o conhecimento e a vivência das modalidades paralímpicas.

Poderão participar do Festival Paralímpico os alunos do gênero masculino e feminino, com deficiência física, visual e intelectual, com idade mínima de 12 anos e máxima de 16 anos, e que estejam regularmente matriculados e frequentando escolas do Ensino Fundamental, Médio ou Especial da rede Pública ou Particular com reconhecimento do Ministério da Educação.

Inscrições pelo site www.fundergs.rs.gov.br

Período de inscrições: 15/04 a 03/05

Para maiores informações:


Profª Vanessa Janicsek - Fone: (51) 3215 9415

Profº Pedro Paulo Guimarães - Fone: (51) 3215 9416

Local: Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos) – Regiões 1 e 5
End: Av. Unisinos, 950 - Cristo Rei São Leopoldo
Fone: (51) 3591 1122 Ramal 1294 - Profº Claúdio Augusto Silva Gutierrez

14/05 – Capacitação e Apresentação do projeto aos acadêmicos da Unisinos.
21/05 – Festival Paralímpico na Unisinos

Local: Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) – Regiões 6 e 7
End: Av. Independência, 2293 – Santa Cruz do Sul
Fone: (51) 3717 7463 / (51) 3717 7300 – Profº Everson Bello

22/05 – Capacitação e Apresentação do Projeto aos acadêmicos da Unisc
23/05 - Festival Paralímpico na UNISC

Local: Universidade de Passo Fundo (UPF) – Região 3, 4 e 2
Data: a confirmar

sábado, 20 de abril de 2013

A cegueira e a baixa visão


por Antônio João Menescal Conde.



É considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas a curtíssima distância. Na medicina duas escalas oftalmológicas ajudam a estabelecer a existência de grupamentos de deficiencias visuais: a acuidade visual (ou seja, aquilo que se enxerga a determinada distância) e o campo visual (a amplitude da área alcançada pela visão). O termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade para ver. Na verdade, sob deficiência visual poderemos encontrar pessoas com vários graus de visão residual.

A cegueira engloba prejuízos da aptidão para o exercício de tarefas rotineiras exercidas de forma convencional, através do olhar, só permitindo sua realização de formas alternativas. A cegueira total ou simplesmente AMAUROSE, pressupõe completa perda de visão. A visão é nula, isto é, nem a percepção luminosa está presente. No jargão oftalmológico, usa-se a expressão 'visão zero'.

Falamos em 'cegueira parcial' como aquela em que estão os indivíduos apenas capazes de CONTAR DEDOS a curta distância e os que só PERCEBEM VULTOS. o indivíduo é capaz de identificar também a direção de onde provém a luz. Mais próximos da cegueira total, mas ainda considerados com cegueira parcial ou visão subnormal, estão os indivíduos que só têm PERCEPÇÃO e PROJEÇÃO LUMINOSAS. Nesse caso, há apenas a distinção entre claro e escuro.

Pedagogicamente, entretanto, delimita-se como cego aquele que, mesmo possuindo visão sub-normal, necessita de instrução em Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) ou por softwares de leitura de textos e como possuidor de visão sub-normal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos. Essa definição fica mais próxima da CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.

A CIF toma em consideração os aspectos sociais da deficiência e propõe um mecanismo para estabelecer o impacto do ambiente social e físico sobre a funcionalidade da pessoa. Por exemplo, quando uma pessoa com uma deficiência visual tem dificuldade em trabalhar num determinado edifício ou serviço porque não existem pisos táteis, elevadores que sonorizem os andares a cada parada, onde não exista acessibilidades como leitores de tela para a utilização de computadores, a CIF identifica as prioridades de intervenção, o que supõe, neste caso, que esse edifício possua essas acessibilidades, em vez dessa pessoa se sentir obrigada a desistir do seu emprego. Assim, a deficiência desloca-se da pessoa com deficiência para o ambiente em que vive, pressupondo-se que, estando o ambiente devidamente adaptado, a funcionalidade da pessoa com deficiência pode ser igual ou muito próxima a de qualquer outra pessoa.

Na medicina, uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios seguintes: a visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se ela pode ver a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa de visão normal pode ver a 200 pés (60 metros), ou se o diâmetro mais largo do seu campo visual subentende um arco não maior de 20 graus, ainda que sua acuidade visual nesse estreito campo possa ser superior a 20/200. Esse campo visual restrito é muitas vezes chamado "visão em túnel" ou "em ponta de alfinete". Nesse contexto, caracteriza-se como indivíduo com visão sub-normal aquele que possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50º.

Extraído do site www.bengalalegal.com





quarta-feira, 10 de abril de 2013

Agradecimento especial



A Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí (ADVA) deseja agradecer aos apoiadores que permitiram que seus associados realizassem o passeio ao Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, no último sábado (06/04).



O nosso muito obrigado à empresa de ônibus Sogil, ao Parque Zoológico de Sapucaia do Sul e aos vereadores Alan Vieira, Alex Peixe, Carlito Nicolait e Nadir Rocha por se unirem à nossa luta. São os pequenos gestos que fazem uma grande diferença e é essa diferença que nos impulsiona a seguir em frente!

Almoço foi de inteira responsabilidade do secretário da ADVA  Osvaldo Sanger, do associado Antonio Roza, do voluntário Márcio e do motorista da Sogil, Diego, que prontamente se ofereceu para auxiliar no preparo da refeição. É sempre bom fazer novos amigos!

“Não preciso de compaixão, mas sou grato pela mão que se estende para me guiar, pelo coração que se abre para me auxiliar, pela voz que se une a minha em busca de justiça, amor e paz”. Autor: Professor Eri Domingos

sábado, 6 de abril de 2013

Oficinas de informática, Braille e artesanato estão com inscrições abertas


Aulas ocorrem as segundas, quartas e quintas, das 14h às 16h, na sede da ADVA




Com o objetivo de promover e desenvolver atividades educacionais e culturais, a Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí (ADVA) oferece aos seus associados oficinas de artesanato, informática e Braille. As aulas ocorrem as segundas, quartas e quintas, das 14h às 16h, na sede da associação, localizada na Rua José Costa de Medeiros, 1745, no Centro. As inscrições podem ser feitas no local ou através do telefone (51) 3431-5191.

A oficina de Artesanato ocorre às segundas-feiras e trabalha a técnica básica de fuxico, uma arte de fazer flores com pequenos retalhos de pano. Versátil, interessante e econômica, a confecção dos enfeites artesanais estimula a imaginação, a criatividade e a coordenação motora, além de propiciar momentos de descontração e oferecer oportunidades para geração de renda. Com tecidos coloridos, miçangas, glitter e botões é possível decorar bolsas, roupas, enfeites para pet-shop, almofadas e colchas.

Realizada às quartas-feiras, a oficina de Informática oferece ao deficiente visual as noções iniciais para utilização do Windows, Word e internet, através de programas de voz específicos, que reproduzem sonoramente o que está escrito na tela do monitor. As aulas garantem a assistência e o apoio para a inclusão no mercado de trabalho.

Ideal para que as pessoas cegas ou com baixa visão possam ler e representar letras, algarismo e sinais de pontuação, a oficina de Braille ocorre às quintas-feiras e apresenta noções básicas de escrita, leitura e suas normas de aplicação. Criado a partir de um código da Marinha francesa, o alfabeto foi criado pelo francês Louis Braille, que perdeu a visão aos três anos de idade e criou o sistema aos 16. O sistema utiliza uma combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada para criar 64 símbolos em relevo.

Outras informações sobre as oficinas podem ser obtidas pelo e-mail advagravatairs@gmail.com. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Passeio no Jardim Zoológico


Foto: Alexandre Ludwig


A ADVA promove no sábado (06/04) um passeio ao Jardim Zoológico de Sapucaia do Sul. Os interessados devem reservar seus lugares até quarta-feira (03/04) através do e-mail advagravatairs@gmail.com ou pelos telefones (51) 8526-8782 e 9622-5386. A saída está marcada para as 8h na sede da ADVA, localizada na Rua José Costa de Medeiros, 1745 – 1º andar, no centro de Gravataí. O retorno está previsto para as 17h45.

Aberto ao público em 1962, o Jardim Zoológico é um dos parques mais visitados no Brasil. São 620 hectares de reserva florestal e 160 hectares de área abertos a visitação pública que abrigam mais de mil animais, contando com ampla infraestrutura para os visitantes. O Parque Zoológico mantém e reproduz vários animais, inclusive espécies nativas ameaçadas de extinção, cumprindo assim com suas funções de pesquisa, conservação, educação ambiental, lazer e turismo.