sábado, 25 de maio de 2013

Dicas para a prevenção da cegueira



Pelos pais:

a) Acompanhamento médico, pré-natal das gestantes, exames de toxoplasmose, rubéola, sífilis, herpes-zoster;
b) Pesquisa de casos de cegueira na família por catarata, glaucoma, diabetes ou outros;
c) Vacinas atualizadas em mulheres que queiram engravidar (rubéola, tétano, sarampo, etc.);
d) Não devem ser portadores de doenças sexualmente transmissíveis, procurando tratar-se antes;
e) Mulheres grávidas devem evitar:
- expor-se ao raio X;
- tomar medicamentos sem ordem médica;
- ingerir bebidas alcoólicas, fumar, ou consumir outras drogas.
f) Exames gerais e nos olhos do recém-nascido; fazer o teste do pezinho.

Nos filhos:

Caso os pais, amigos e professores observarem as seguintes atitudes na criança, devem encaminhá-la ao serviço médico:

a) tem olhos muito grandes e azulados;
b) apresenta mancha na menina dos olhos;
c) mexe os olhos constantemente de um lado para o outro;
d) não fixa os olhos no rosto das pessoas;
e) esfrega os olhos com freqüência, tropeça ou bate com
os pés em objetos pequenos;
f) aperta os olhos para enxergar e tem sensibilidade à luz;
g) dor de cabeça e nos olhos, pisca muito, estrabismo (vesgo), pus e lacrimejamento;
h) demora para aprender a ler e/ou lê com dificuldade;
i) confunde as letras e pula as linhas na leitura, aproximando ou afastando excessivamente dos olhos o que está lendo.

Fonte: www.adevic.org.br

sábado, 18 de maio de 2013

Sem limitações até para sambar

O fato de não enxergar não é motivo para que o deficiente visual não seja incluído na vida em sociedade. A ADVA tem lutado para que eles sejam reconhecidos como pessoas capazes de realizar as mais diferentes atividades. Esse propósito, inclusive, faz parte da Missão e da Visão da instituição: priorizar a igualdade, o respeito e a acessibilidade e acabar com o preconceito e os tabus.

Um exemplo de superação é a história Josiane França, de 35 anos, eleita Rainha Deficiente Visual do Carnaval de Porto Alegre de 2013. A notícia, de autoria do repórter Caetanno Freitas, foi publicada no site G1, em janeiro deste ano, mas vale a pena ler novamente.


'Acho lindo o glamour do carnaval', diz rainha deficiente visual do RS

Josiane França, 35 anos, é a detentora do título inédito em Porto Alegre. Ao G1, ela conta sua história e o que viu do carnaval antes da cegueira.


Josiane ao lado da Rainha do Carnaval e do Rei Momo

O carnaval de Porto Alegre ganhou um novo olhar. Pela primeira vez, a corte terá uma Rainha Deficiente Visual desfilando com uma coroa no Complexo Cultural do Porto Seco, nos dias 8 e 9 de fevereiro. Josiane França, 35 anos, é mãe de dois filhos e perdeu a visão cinco anos atrás em decorrência de uma meningite contraída durante a gestação do seu segundo filho.

Apesar das adversidades, Josiane não desanimou e fez da cegueira repentina um trunfo para virar o jogo, virar o centro das atenções do carnaval e ainda dar exemplo para quem não acredita em superação pessoal.

Alegre e sorridente, Josie, como é chamada por amigos e familiares, se mostra totalmente adaptada à realidade despertada após a cesariana de emergência realizada para salvar Rodrigo, que nasceu com oito meses. Mesmo com o parto prematuro, o bebê enfrentou o mundo com força semelhante à da mãe, que passou cinco meses internada, sendo um deles em coma induzido. Por causa da doença, não teve oportunidade de enxergar o filho, mas sentiu, tocou e ofereceu o amor materno. "Graças a Deus, ele é forte e saudável, como a minha filha Jennifer, que tem 13 anos", comemora.

A jornada até o reinado não foi nada fácil. Josiane participou de diversos concursos de beleza para deficientes visuais, entre eles o Miss Deficiente Visual 2011, promovido pela Associação de Cegos do Rio Grande do Sul. A sorte, no entanto, parecia não a acompanhar. No sentido contrário do acaso surgiu Fábio Verçoza, Rei Momo da cidade há mais de uma década. Ele foi o responsável pelo convite para que ela integrasse a corte do carnaval em 2013. "Achei que ela merecia isso", resume o "anjo da guarda" da rainha.


A magia do carnaval

A rainha Josie lembra muito bem dos coloridos carnavais que acompanhou quando ainda podia enxergar e analisar o charme das musas na avenida. “Lembro da alegria das pessoas desfilando, das cores das escolas. As mulatas... Sempre achei lindo vê-las sambando. Acho lindo esse glamour que envolve o carnaval”.

O Rei Momo já trata a rainha como filha adotiva. “Ter conhecido a Josie foi um presente divino. Muitas pessoas podem pensar que a coroação seja um ato de bondade da nossa parte. Na verdade, é bondade dela por nos ensinar tudo que ela ensina diariamente. A forma de lidar com as pessoas, a alegria, a determinação dela”, ressalta o Rei Momo, emocionado.

E ela promete fazer bonito na avenida do Porto Seco. “Quero mostrar para o povo que os deficientes também curtem carnaval, que a gente também gosta de cultura. Eu continuo sambando, continuo me divertindo”, diz. “Se eu pudesse mandar um recado para as pessoas, gostaria de dizer que cada um deve procurar a sua força interior, aquela força que está dentro de nós e nos faz insistir. Então, procure sua força e não um consolo”.

Antes de se tornar rainha, ela tentou o caminho da política e concorreu a uma vaga na Câmara Municipal de Porto Alegre pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). “Gostaria de poder ajudar quem precisa, assim como eu. Acho que deveria existir um projeto de inclusão social consistente. Por isso tentei me eleger como vereadora. Mas não deu”, diz ela, sem perder o sorriso que a acompanha a todo instante.



sábado, 11 de maio de 2013

Osório debate as políticas públicas para pessoas com deficiência

111º Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades ocorre no dia 23/05




A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e para Pessoas com Altas Habilidades do Rio Grande do Sul (FADERS), em parceria com a Prefeitura de Osório, Ministério Público e Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COEPEDE), realiza no dia 23 de maio de 2013, o 111º Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades no RS. O encontro ocorre na Câmara de Vereadores de Osório, localizada na Rua Jorge Dariva, 1211.

 
As inscrições podem ser feitas através do site www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br. Mais informações pelo telefone: (51) 3287-6510.

Confira abaixo a programação:

8h às 8h30 - Credenciamento e Café da Manhã

8h30 às 9h - Abertura Oficial

9h às 10h - Mesa “Garantia de Direitos e Cidadania”

10h15 às 11h15 - Mesa “Relatos dos Municípios Sede/Região”

11h15 às 11h45 - Mesa “Apresentação do Plano RS sem Limite”

11h45 às 12h - Assinatura do Termo de Adesão ao “Plano RS sem Limite”

12h - Almoço

13h30 às 15h45 - Seminário Técnico

15h45 às 16h - Intervalo

16h às16h30 - Encerramento com leitura da Carta do Município/Região



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Começando 2013

      A ADVA inicia o ano de 2013 com as oficinas de artesanato, informatica e a novidade: oficina de música. Seguindo com as parcerias da Justiça Federal, FÓRUM, Rotary Club Gravataí e SOGIL.
     Em maio, durante as oficinas de música, nasceu o "Grupo Superação", inicialmente formado pelo professor e instrutor Luis Carlos Bitencourt e seus alunos, Fanny, Lucas e Marília. O grupo está aberto a todos que quiserem participar, tendo como objetivo incluir cada vez mais pessoas com deficiência visual na sociedade e almeja junto com a ADVA alcançar novos rumos.  

sábado, 4 de maio de 2013

Especialistas ministram oficina sobre surdocegueira

Inscrições podem ser feitas por e-mail


Alex Garcia (Foto: CMPD Cruz Alta)

A Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência do Rio Grande do Sul promove no dia 18 de maio a oficina ‘Surdocegueira conhecer para desenvolver’, coordenada pelo especialista em Educação Especial, Alex Garcia. A atividade ocorre na sala João Neves da Fontoura (Plenarinho), no 3° andar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - Porto Alegre – RS. As inscrições, que podem ser feitas pelo e-mail surdocegueira@gmail.com, possuem o valor simbólico de R$ 10,00 e devem ser quitadas na chegada ao local da oficina.

Coordenador do Núcleo Regional Rio Grande do Sul do Instituto Baresi, o gaúcho Alex Garcia é pioneiro em diversas realizações. Foi o primeiro surdocego brasileiro a cursar uma Universidade, a primeira pessoa surda cega na América Latina a escrever um livro sobre Educação. Sua obra ‘Surdocegueira: empírica e científica’ foi editada em 2008. Também foi o primeiro a ministrar curso de formação de professores com total soberania. Sobre o tema inclusão ele é categórico: "Inclusão para mim é romper com a pressuposição e com a vergonha, estas poderosas ferramentas de controle social, e assim obter e manter a continuidade, o movimento” enfatizou.

A oficina ‘Surdocegueira conhecer para desenvolver’ terá a participação da mestre em Educação de Surdocegos e Multideficientes e doutora em Psicologia do Desenvolvimento e da Educação, Isabel Amaral. Outras informações estão disponíveis no site da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e PcAH no RS (Faders).

Confira a programação da oficina:


- 8h30: Credenciamento

- 9h: Rompendo com a invisibilidade - Alex Garcia

- 9h45: intervalo

- 10h: Surdocegueira: aspectos gerais e essenciais - Isabel Amaral

Linguagem e Comunicação em Surdocegueira - Isabel Amaral

- 12h: intervalo

- 13h30: Planejando a intervenção na Surdocegueira pré-simbólica - Isabel Amaral

- 16h: Intervalo

- 16h15: A surdocegueira pós-simbólica: comunicar para existir. - Alex Garcia

- 17h: Pergunte e comente você também!

- 18h: Encerramento